Tédio Astral
Silêncio horrendo de uma monotonia soturna
Entregues ao apego da carência
Frenesi insolente que me apavora
A inércia me traz dormência
Impulsos generosos de melancolia
Os olhos se esfregam em demasia
Ardilosa névoa seca, me dá sede inocência
Tentativas em vão de um imediato alívio
Por ventura, estou em meu abrigo
Contudo me vem aquela lembrança
Dos dias da bonança
Despretensiosamente me vejo sorrindo
E uma luz invade o breu que estava
Meu tédio astral que lá se encontrava
E meu espírito em mim brilhava
Segunda 25 de Julho de 2011 01:03
Um comentário:
Obrigada pelos comentários no blog! Você também tem leitora..abraços de compreensão.
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