domingo, 24 de julho de 2011

Poesia


Tédio Astral

Silêncio horrendo de uma monotonia soturna
Entregues ao apego da carência
Frenesi  insolente que me apavora
A inércia me traz dormência

Impulsos generosos de melancolia
Os olhos se esfregam em demasia
Ardilosa névoa seca, me dá sede inocência
Tentativas em vão de um imediato alívio
Por ventura, estou em meu abrigo
Contudo me vem aquela lembrança
Dos dias da bonança

Despretensiosamente me vejo sorrindo
E uma luz invade o breu que estava
Meu tédio  astral que lá se encontrava
E meu espírito em mim brilhava
               
                                               Segunda 25 de Julho de 2011 01:03 

Um comentário:

Amily Rocha disse...

Obrigada pelos comentários no blog! Você também tem leitora..abraços de compreensão.